.

.

terça-feira, 8 de abril de 2014

A Fiat quer você na equipe

Diretor da Fiat dá dicas sobre como se sair bem no processo seletivo

 

Sete bilhões de reais em investimentos para produzir 200 mil veículos por ano em Pernambuco. São números que não representarão coisa alguma se a companhia não contar com um exército de oito mil trabalhadores até 2016, de pessoal de limpeza e operários com nível fundamental a engenheiros superqualificados. Para superar esse desafio, a montadora e as 16 empresas que estarão ao lado dela no polo automotivo, em Goiana (Zona da Mata Norte), estão intensificando o processo de seleção de profissionais.
Segundo o diretor de Recursos Humanos da Fiat Chrysler, Adauto Duarte, a formação é importante, porém o que é realmente imprescindível no candidato é o desejo de fazer parte do projeto. “Se a pessoa quer vivenciar o desafio, tem a curiosidade e a vontade de aprender, ela tem o requisito básico para nós”, assegura. As contratações do polo automotivo começaram no ano passado – quase 500 pessoas já trabalham na área –, mas, com a aproximação do início das atividades da indústria, previsto para agosto deste ano, é preciso achar gente disposta e qualificada o mais rápido possível.

 

“Naturalmente, nossa meta é buscar uma pessoa com esse conhecimento. Se não conseguirmos, vamos flexibilizar o perfil e treiná-la

” 

Adauto Duarte, diretor de RH da Fiat Chrysler
As 850 vagas iniciais da própria Fiat estão distribuídas em mais de 80 cargos, listados no site exclusivo para a seleção. Lá, estão listadas as funções, seus requisitos e uma explicação das atribuições de cada uma (no caderno especial que circula nesta segunda [07/04] no Jornal do Commercio, estão descritos todos os cargos) . Com esses currículos, a montadora vai cuidar da demanda deste ano e da que virá até 2016, tanto na companhia quanto nos fornecedores. “Podemos tanto encaminhar a pessoa para a atividade que ela escolheu quanto identificar que o perfil dela atende melhor outro cargo”, explica Duarte.
Desse primeiro lote de oportunidades, as formações em engenharia são as mais buscadas, em diversas especialidades. Contudo, o maior contingente de pessoal deverá se concentrar em breve na linha de produção, que aceita, inclusive, ensino fundamental. Mesmo em vagas de nível médio, a empresa admite analisar o currículo de pessoas que tenham somente o nível fundamental; do mesmo modo que podem contratar engenheiros que não tenham experiência em um cargo que, inicialmente, exigia isso. “Naturalmente, nossa meta é buscar uma pessoa com esse conhecimento. Se não conseguirmos, vamos flexibilizar o perfil e treiná-la”, revela Duarte. Outro exemplo dessa adaptação são pessoas com experiência técnica, mesmo sem ter o curso, como os mecânicos de oficina.
Vale lembrar que, embora a preferência seja por candidatos de Pernambuco, a seleção está aberta a candidatos de qualquer ponto do País. A empresa também não divulga salários, argumentando que os perfis dos contratados são diferentes. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário