Diretor da Fiat dá dicas sobre como se sair bem no processo seletivo
Segundo o diretor de Recursos Humanos da Fiat Chrysler, Adauto Duarte, a formação é importante, porém o que é realmente imprescindível no candidato é o desejo de fazer parte do projeto. “Se a pessoa quer vivenciar o desafio, tem a curiosidade e a vontade de aprender, ela tem o requisito básico para nós”, assegura. As contratações do polo automotivo começaram no ano passado – quase 500 pessoas já trabalham na área –, mas, com a aproximação do início das atividades da indústria, previsto para agosto deste ano, é preciso achar gente disposta e qualificada o mais rápido possível.
Adauto Duarte, diretor de RH da Fiat Chrysler
Desse primeiro lote de oportunidades, as formações em engenharia são as mais buscadas, em diversas especialidades. Contudo, o maior contingente de pessoal deverá se concentrar em breve na linha de produção, que aceita, inclusive, ensino fundamental. Mesmo em vagas de nível médio, a empresa admite analisar o currículo de pessoas que tenham somente o nível fundamental; do mesmo modo que podem contratar engenheiros que não tenham experiência em um cargo que, inicialmente, exigia isso. “Naturalmente, nossa meta é buscar uma pessoa com esse conhecimento. Se não conseguirmos, vamos flexibilizar o perfil e treiná-la”, revela Duarte. Outro exemplo dessa adaptação são pessoas com experiência técnica, mesmo sem ter o curso, como os mecânicos de oficina.
Vale lembrar que, embora a preferência seja por candidatos de Pernambuco, a seleção está aberta a candidatos de qualquer ponto do País. A empresa também não divulga salários, argumentando que os perfis dos contratados são diferentes.
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