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domingo, 31 de agosto de 2014

Período de estiagem será delicado para agricultor do Agreste, diz agrônomo do IPA

O agricultor do Agreste Central de Pernambuco passou pelo período chuvoso, entre março e junho, sem registrar índices satisfatórios em relação ao acúmulo de água. De acordo com o Fábio César, agrônomo do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), a situação se complicará mais ainda por falta de chuva, devido o começo da temporada de estiagem que segue até inicio do próximo ano. “Choveu 40% menos do esperado e as chuvas foram mal distribuídas, sem intensidade. Houve uma perda de aproximadamente 80% de milho e feijão, principal cultivo dos agricultores, o que é preocupante”, explica.

Periodo de estiagem deve agravar situação dos agricultores no Agreste. (Foto: Antonio Marcos / Rádio Liberdade de Caruaru)


Sobre a expectativa para os próximos meses, Fábio Cesar diz não está animando com as previsões porque a maioria dos barreiros está secando e os agricultores terão dificuldades para manter os rebanhos. “Entrou muito pouca água em nossos mananciais. Quando chega em outubro ou novembro os açudes começam a secar”, relata.
As barragens de Jucazinho, com 22% da capacidade, e a do Prata, com 50%, não registram acréscimo no volume. Segundo o agrônomo, A águia que caiu não escorre, apenas se infiltrou na terra. “Eu posso afirmar com toda segurança que nos últimos três anos a água que entrou em Jucazinho foi insignificante. O problema realmente é bastante delicado. A probabilidade de chover até o final do ano para entrar grande quantidade de água na barragem de Jucazinho é mínima”, advertiu Fábio Cesar.

Barragem de Jucazinho é a principal fornecedora dágua para o municipio de Caruaru, no Agreste(Foto: Antonio Marcos / Rádio Liberdade de Caruaru)

Em relação as barragens, o gerente da Compesa, João Rafael, garantiu normalidade na distribuição até o fim do ano.

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